Akwavita

04
abr

Como Tratar Manhas de Pele e Olheiras

Como tratar manchas de pele e olheiras

Manchas

As manchas na pele, ou discromias, podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas em especial em locais que sofrem algum tipo de agressão, como as axilas, virilhas, rosto. Temos ainda as manchas de queimaduras. As manchas senis, em especial nas mãos, braços, pernas, etc.

Elas podem ser acrômicas (falta do pigmento melanina – Albinismo) – neste tipo não há tratamento. O vitiligo é uma diminuição da melanina em partes do corpo – também difícil tratamento (hoje tem a micropuntura)

E as Hipercrômicas, que é o aumento de melanina em determinadas áreas – estas são as que tratamos na área estética.

Tipos de Manchas Hipercrômicas:

1 – Olheiras
É uma hiperpigmentação que rodeia a pálpebra inferior em forma de meia lua e que define um olhar cansado e sem brilho.

2 – Manchas
Tipos de Manchas: Melasma, sardas, manchas senis, melanose solar, cloasmas.

Causas

A causa do melasma é desconhecida estando envolvidos fatores genético raciais, hormonais e ambientais como a radiação ultravioleta.

Há uma maior prevalência nos hispânicos e asiáticos, além da ocorrência familiar, sugerem a participação genética, mas sem comprovação bioquímica.

A pele com melasma parece responder, mais intensamente, ao estímulo da radiação ultravioleta.
Tratamento

Deve-se ter um plano diferenciado, visto tratar-se de um problema crônico, e como vimos, tem uma etiopatogenia desconhecida, ou de difícil diagnóstico.

Estratégia

1. Proteção em relação à radiação solar.
Trabalhos atuais denotam a ação positiva de “fotoprotetores sistêmicos”. A associação de Vitamina C 2g e Vitamina E 1000 UI são eficientes em evitar a queimadura em pele agredida pela radiação ultravioleta.

Inúmeros trabalhos também realçam a importância da betacaroteno na proteção solar sistêmica.
O filtro solar tópico deve ser usado todos os dias, várias vezes principalmente em nosso meio.

Atualmente os filtros têm protegido toda gama de radiação inclusive infravermelho. No caso da fotoproteção para tratamento do melasma é necessário que o filtro proteja em relação ao comprimento de onda B e também o comprimento onda A. A associação de filtros químicos e físicos são melhores, pois incrementa a qualidade do bloqueador. Deve ser utilizado o dióxido de titânico e óxido de zinco associado a outros químicos como parsol ou benzafenonas.

O número da proteção deve ser pelo menos 15 para a radiação B e no mínimo 5 para radiação A.
É importante no tratamento do melasma que haja consciência da necessidade de proteção solar diária, além de evitar o excesso de radiação sempre que possível.

2. Inibição da atividade dos melanócitos.
Para que ocorra inibição da atividade global do melanócito, é importante evitar radiação solar e utilizar filtro solar (sistêmico e tópico), diariamente, várias vezes ao dia. Está comprovado que a radiação solar induz a melanogenese aumentando o número total de melanócitos, melanossomas e melanina.

A área pigmentada escurece mais do que a área normal devido a hiperatividade do melanócito local.
Outros fatores devem ser enfatizados como evitar o uso de drogas fotossensibilizantes. O uso de anticoncepcionais precisa ser descontinuado para obter melhores resultados uma vez que há associação direta do estrógeno e progesterona com o melasma.

A agressão e a manipulação da área com melasma devem ser evitadas. Toda inflamação no local tende a escurecer mais a mancha devido a pigmentação pós-inflamatória.

3. Inibição da síntese de melanina.
A inibição da síntese de melanina pode ser feita com vários clareadores como enumerados a seguir:
Inibidor da tirosinase: Hidroquinona, Ácido kógico, Ácido azeláico, Arbutin, Melawhite (ou Alpha White Complex – Adkos)

Inibição da produção de melanina: Ácido ascórbico, magnésio-L-ascorbil-2 fosfato, Glutadiona. – Área médica

Toxidade seletiva ao melanócito: Mercúrio amoniacal, Isopropilcatecol Ws\X, N-Acetil-4-S-cistearninofenol, N-2,4-Acetoxifenil-etilacetamina , N-Acetilcisteina: Área médica.

Supressão não seletiva da melanogenese: Indometacina, Corticosteroides – Área médica.

4. Remoção da melanina.
A remoção da melanina pode ser feita com uso de “peelings” que promovem a esfoliação da pele. Usamos o Peeling de Minerais e o Peeling Vulcanice.

5. Destruição dos grânulos de melanina.
Alguns aparelhos de laser, através do mecanismo fototermólise seletiva pode atingir a melanina com maior especificidade. O laser pode melhorar as manchas de melasma, porém costuma haver recidiva. –

Área Médica

Trabalhamos com laser de baixa potência específico para a área estética

6. Conclusão
O tratamento do melasma é prolongado, a resposta somente inicia após cerca de 45 dias, e o sol precisa ser controlado e por esta razão o entendimento do paciente é importante.

O tratamento do melasma é difícil, porém há respostas muito adequadas. Geralmente há recidiva principalmente se houver exposição ao sol. Isto ocorre porque os melanócitos desta região têm um comportamento fisiológico alterado que especulativamente deve estar relacionado ao mecanismo hormônio receptor.

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